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TRATAMENTO DE ESGOSTO

O município de Araguari através da SAE – Superintendência de Água e Esgoto possui 7 (sete) Estações de Tratamento de Esgoto sendo: ETE Brejo Alegre, ETE Novo Horizonte, ETE Portal dos Ipês, ETE São Sebastião, ETE Piracaíba, ETE Amanhece e ETE do Distrito Industrial.

O índice total de tratamento de esgoto pelas ETE’s implantadas no município de Araguari é de 92,24%, em final de plano. A Estação de Tratamento de Esgoto – ETE Brejo Alegre foi projetada para atender a Bacia do Córrego Brejo Alegre, para uma população no final de plano de 85.694 habitantes. Para atender as demais bacias foram construídas as ETE’s: Novo Horizonte – 5.000 habitantes, Portal dos Ipês – 8.000 habitantes e São Sebastião – 10.000 habitantes. Além das ETE’s mencionadas acima a SAE possui mais 2 (duas) Estações de Tratamento de Esgoto localizadas nos Distritos de Amanhece e Piracaíba, sendo ETE Amanhece projetada para uma população de 5.000 habitantes e ETE Piracaíba para uma população de 3.000 habitantes.

A ETE Brejo Alegre corresponde a 72,73% do esgoto tratado no município, a ETE Novo Horizonte corresponde a 4,24%, a ETE Portal dos Ipês a 6,78% e a ETE São Sebastião a 8,49%.

Descrição do Processo de Tratamento:

ETE BREJO ALEGRE

A Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Brejo Alegre é constituída por tratamento preliminar, digestão anaeróbia de fluxo ascendente, seguido por filtros biológicos de alta taxa e decantadores secundários. A unidade de tratamento está localizada à Margem Esquerda do Córrego Brejo Alegre. A seguir estão descritas as etapas de tratamento:

O esgoto afluente passa, inicialmente, por uma grade grossa manual que retém o material grosseiro, o qual é removido diariamente, lançando-o numa calha perfurada, para que o excesso de líquido retorne ao canal de chegada. O material desidratado é depositado em caçamba e levado para área de disposição no Aterro Sanitário.

Após a grade grossa o esgoto passa por uma grade fina mecanizada dotada de timer e sensor de nível, lançando os detritos em uma calha perfurada para secagem do material, que na sequência é direcionado para uma caçamba, e posteriormente encaminhado para área de disposição no Aterro Sanitário.

Do gradeamento o esgoto segue para os desarenadores, onde a areia é separada do esgoto gradeado, por gravidade, e recolhida por um raspador de fundo, com campo de ação circular, que encaminha a areia sedimentada para um poço de descarga na periferia do tanque, a partir de onde o mecanismo de lavagem e transporte de areia coleta o material e lança-o em caçambas, que juntamente com o material gradeado é levado para disposição no Aterro Sanitário.

O efluente, já desarenado, passa por um medidor de vazão de esgoto – Calha Parshall e escoa pelo emissário em conduto forçado para a primeira caixa distribuidora de vazão – CDV 1, à montante dos reatores anaeróbios. Dessa caixa, o esgoto é distribuído igualmente no fundo de cada reator anaeróbio.

O efluente dos reatores anaeróbios é coletado e conduzido até uma segunda caixa distribuidora de vazão – CDV 2, e encaminhado aos filtros biológicos percoladores – FBP.

O efluente dos filtros biológicos percoladores é coletado e conduzido até a terceira caixa distribuidora de vazão – CDV 3, onde é encaminhado aos decantadores secundários – DS.

O efluente do Decantador Secundário é lançado no Corpo Receptor (Córrego Brejo Alegre).

O lodo produzido no reator anaeróbio é retirado por pressão hidrostática e lançado no leito de secagem. Após seco, tanto o lodo como o retido nas grades e a areia sedimentada são dispostos no Aterro Sanitário.

O lodo produzido no decantador secundário, também é retirado por pressão hidrostática e encaminhado para a elevatória de recirculação de lodo e percolado, que também recebe o líquido percolado dos leitos de secagem e recalca para a CDV 1.

FLUXOGRAMA DO TRATAMENTO

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ETE’s: São Sebastião, Novo Horizonte, Portal dos Ipês, Amanhece e Piracaíba:

As ETE’s São Sebastião, Novo Horizonte, Portal dos Ipês, Amanhece e Piracaíba possuem um sistema de tratamento de esgoto doméstico tipo Reator Anaeróbico de Manta de Lodo e Fluxo Ascendente UASB + Biofiltro Nitrificante (BFN) + Decantador Secundário (DS) + Leito de Secagem + Tratamento Preliminar.

O esgoto afluente passa, inicialmente, por uma grade manual que retém o material grosseiro, o qual é removido diariamente e depositado em caçamba, para posterior disposição no Aterro Sanitário. A seguir passa pela caixa de areia onde a areia e as materiais particulados são depositados no fundo do desarenador. A limpeza é feita através de sucção e hidrojateamento. O efluente passa pela caixa de gordura onde é separado a gordura do efluente que é conduzido até a estação elevatória. A gordura é retirada e levada para disposição no Aterro Sanitário.

A Estação Elevatória conduz o efluente para o Reator Anaeróbico UASB, no reator o efluente passa pela caixa de distribuição que divide o efluente nos UASB-A e UASB-B. No processo de tratamento do efluente as bactérias anaeróbicas consomem a matéria orgânica presente, produzindo gases (carbono e metano) e gera o lodo anaeróbico, que fica depositado no fundo do reator. Os gases são conduzidos através de tubulações até o queimador de gases que transforma o gás metano em gás carbono. O lodo anaeróbico depois de estar estabilizado dentro do reator é retirado e conduzido ao leito de secagem. O efluente é conduzido ao Biofiltro – BNF onde é realizada a filtragem da matéria orgânica e das bactérias presentes e conduzido ao Decantador Secundario onde é decantado a matéria que ainda está presente no efluente e o lodo retorna ao início do tratamento. O efluente tratado é conduzido para o Corpo Receptor.

Devido a Represa dos Paus não conseguir depurar o efluente tratado na ETE São Sebastião ele é conduzido até uma estação elevatória e encaminhado até a ETE Brejo Alegre.

O efluente Tratado na ETE Novo Horizonte é lançado no desarenador da ETE do Distrito Industrial e é tratado novamente junto com os esgotos afluentes do DI.

A tabela abaixo apresenta os endereços, vazão e Licença ambiental de cada ETE:

Fluxograma do Tratamento:

ETE DISTRITO INDUSTRIAL

A estação de tratamento dos efluentes do Distrito Industrial foi projetada com a finalidade de reuso. A água para reuso é efluente proveniente de estação de tratamento de esgoto, cujos processo de tratamento viabilizam o atendimento aos padrões de qualidade definidos para as modalidades de uso estabelecida. A água de reuso pode ser utilizada nas seguintes atividades:

Usos Urbanos:

No uso amplo é permitido na lavagem de praças, pátios, ruas, avenidas, estacionamentos e outros usos similares em áreas de acesso amplo ao público, além de lavagem de veículos comuns e uso predial comercial ou industrial (restrito a descargas sanitárias);

No uso limitado é permitido a lavagem de veículos especiais (caminhões de coleta e transporte de resíduos sólidos domésticos, coleta seletiva, construção civil, mineração, trens, aviões), controle de poeira, combate a incêndio, desobstrução de galerias de água pluvial e rede de esgoto.

Uso para fins ambientais na aplicação de água para reuso em projetos de recuperação florística ou de áreas degradadas, para fertirrigação superficial, localizada ou aspersão, desde que o acesso a estas áreas seja controlado.

Usos para fins industriais no reuso de água em operações e processos industriais, construção civil, mineração, processos de produção e demais atividades em suas expertises.

O tratamento dos efluentes contempla as seguintes etapas: tratamento biológico à base de lagoas de estabilização, lagoa aerada facultativa e lagoa de maturação; polimento final em Zona de Raízes (Wetlands), com desinfecção, objetivando o Reuso para fins não potáveis. A estação é considerada como produtora de água de reuso obedecendo as características estabelecida pelo IGAM – Instituto Mineiro de Gestão da Água. Os efluentes tratados são os oriundos das unidades industriais e residências e os efluentes não domésticos, oriundos do processo produtivo dessas unidades, que passa por sistema próprio de tratamento antes de serem lançados na ETE

Os efluentes da ETE do Distrito Industrial são provenientes da Rua 04, da elevatória do DI e também do efluente tratado na ETE Novo Horizonte. Os efluentes do DI e os da Rua 04 passam pelo pré-tratamento – gradeamento e caixa de areia e são encaminhados para o Decantador Primário Quimicamente Assistido, já o efluente tratado na ETE Novo Horizonte é lançado em um PV a jusante do decantador.

Após o Decantador Primário Quimicamente Assistido o efluente é conduzido até a Lagoa Aerada Facultativa, com tempo de detenção hidráulica de 27 (vinte e sete) dias. Nessa lagoa ocorre a principal remoção da DBO, sendo os organismos patogênicos e nutrientes removidos nas próximas etapas.

O efluente da Lagoa Aerada Facultativa é enviado para a Lagoa de Maturação onde ocorre a remoção de nutrientes, ovos de helmintos e redução da carga de patógenos.

Na seqüência, o efluente é direcionado para a Zona de Raízes (conhecido como Terras Úmidas Construídas ou Wetlands), que é um sistema que utiliza plantas aquáticas em substrato onde, de forma natural e sob condições ambientais adequadas ocorre a formação de biofilmes, que agregam uma população variada de microrganismos. Este processo possui capacidade de tratar o efluente sanitário, por meio de processos biológicos, químicos e físicos, onde ocorrem as fases de polimento final do efluente, com a redução da matéria orgânica residual, sólidos em suspensão, nutrientes, decaimento de coliformes e remoção de patogênicos.

Após o polimento final o efluente é direcionado a lagoa de reuso onde é desinfectado e clorado e está pronto para o reuso.

Os resíduos sólidos que são carreados junto com os esgotos, removidos no tratamento primário (gradeamento), bem como o lodo seco nos leitos de secagens, se classificado como resíduo classe II, são destinados ao Aterro Sanitário municipal. Caso o lodo seja classificado como resíduo classe I, é destinado a empresa especializada na coleta e destinação desse tipo de resíduo.

O esgoto afluente passa, inicialmente, por uma grade manual que retém o material grosseiro, o qual é removido diariamente e depositado em caçamba, para posterior disposição no Aterro Sanitário. A seguir passa pela caixa de areia onde a areia e as materiais particulados são depositados no fundo do desarenador. A limpeza é feita através de sucção e hidrojateamento. O efluente passa pela caixa de gordura onde é separado a gordura do efluente que é conduzido até a estação elevatória. A gordura é retirada e levada para disposição no Aterro Sanitário.

A Estação Elevatória conduz o efluente para o Reator Anaeróbico UASB, no reator o efluente passa pela caixa de distribuição que divide o efluente nos UASB-A e UASB-B. No processo de tratamento do efluente as bactérias anaeróbicas consomem a matéria orgânica presente, produzindo gases (carbono e metano) e gera o lodo anaeróbico, que fica depositado no fundo do reator. Os gases são conduzidos através de tubulações até o queimador de gases que transforma o gás metano em gás carbono. O lodo anaeróbico depois de estar estabilizado dentro do reator é retirado e conduzido ao leito de secagem. O efluente é conduzido ao Biofiltro – BNF onde é realizada a filtragem da matéria orgânica e das bactérias presentes e conduzido ao Decantador Secundario onde é decantado a matéria que ainda está presente no efluente e o lodo retorna ao início do tratamento. O efluente tratado é conduzido para o Corpo Receptor.

Devido a Represa dos Paus não conseguir depurar o efluente tratado na ETE São Sebastião ele é conduzido até uma estação elevatória e encaminhado até a ETE Brejo Alegre.

O efluente Tratado na ETE Novo Horizonte é lançado no desarenador da ETE do Distrito Industrial e é tratado novamente junto com os esgotos afluentes do DI.

A tabela abaixo apresenta os endereços, vazão e Licença ambiental de cada ETE:

A água de reuso é fornecida gratuitamente pela SAE, para os fins a que se destinam, sendo necessário que o interessado possua ou contrate um caminhão-pipa com tanque próprio para água de reuso.

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PLANTÃO SAE: 3242-3579

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